Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu (Mestrado Acadêmico) em Estudo de Linguagens (PPGEL)
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Navegando Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu (Mestrado Acadêmico) em Estudo de Linguagens (PPGEL) por Orientador "Prado, Thiago Martins Caldas"
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- ItemO Amor-destino na literatura Sul-coreana(2021-12-22) Azevedo, Adriana Teixeira de; Prado, Thiago Martins Caldas; Pereira, Fernanda Mota; Souza, Marcos Aurélio dos SantosNesta dissertação, tem-se o objetivo de analisar a presença de traços de amor em narrativas de diferentes momentos históricos da Coreia do Sul. Ao longo da análise, forja-se o conceito de amor destino e se discute como ele se apresenta em narrativas da Ásia oriental. A sugestão dessa possível nomenclatura, amor destino (운명적읶 사랑), é defendida sem julgar o amor sul-coreano como exótico, mas a partir da premissa de que, apesar de o amor ser pluriverso, passível de ser sentido e experienciado por indivíduos independente da sua nacionalidade, ele apresenta peculiaridades relacionadas à cultura do povo que o manifesta, em distintos períodos, em suas narrativas. A fim de desenvolver a pesquisa proposta, engendra-se o referencial teórico nos constructos da Literatura Comparada a partir de Baldensperger (1921), Cairo (1997), Chow (1995), Coutinho e Carvalhal (1994), Perrone-Moisés (1990), entre outros. E para a forja comparativa sobre o amor em diferentes fases da Literatura SulCoreana, lança-se mão dos estudos de Rougemont (1939), Compagnon (1999), Jankowiak e Fisher (1992), Watt (1957), entre outros. Elabora-se um quadro comparativo dos textos literários sul-coreanos que compõem o corpus da pesquisa, permitindo a leitoras e leitores: visualizar, de maneira sintética, um panorama literário historiográfico, abrangendo sete textos, de 37 a.C. a 1724; conhecer os títulos dessas produções em três idiomas (coreano, inglês e português), os gêneros literários (história oral, romance, conto) e as fontes dos textos. Como principais resultados, discutem-se e divulgam-se histórias de amor sul-coreanas, às quais, por muito tempo, parte do público leitor brasileiro não teve acesso.
- ItemE então falamos nós: vozes literárias afrodiaspóricas e femininas do Recôncavo Baiano(2019) Nascimento, Juscineide de Jesus; Prado, Thiago Martins Caldas; Luciana Sacramento Moreno; Mirian Sumica Carneiro ReisA presente dissertação aborda as vozes afrodiaspóricas presentes na literatura de Escritoras Negras do Recôncavo Baiano, ressaltando a condição feminina como fator relevante na produção de tais escritos. Para tanto, realizou-se este estudo a partir da literatura de sete escritoras negras da Região: Sued Nunes, Jacquinha Nogueira, Daianna Quelle, Isadora Silva, Giselli de Oliveira, Andrielle Antônia e Dinha dos Anjos, residentes e/ou nascidas em Sapeaçu, Santo Antônio de Jesus, Cachoeira e Muritiba, cidades que compõem a Região do Recôncavo Baiano. Elas abordam questões da memória cultural, ancestralidade, da identidade e autoria, ao tecerem versos e narrativas com marcas discursivas, em que traços raciais e de gênero são evidenciados. Ao conhecer os discursos produzidos por essas mulheres, procuramos observar as particularidades da escrita feminina e negra, bem como sua relação com as marcas identitárias que advêm de culturas africanas ressignificadas no Recôncavo e inscritas em suas obras literárias. Tal abordagem foca-se, fundamentalmente, na possibilidade de refletir sobre a maneira como as literaturas que abraçam a cultura africana permeiam o universo literário da Bahia. Como fundamentação teórica, utilizamos os postulados de Stuart Hall, um dos principais autores a discutir o conceito de identidade dentro dos estudos culturais; Guacira Lopes Louro, Judith Butler e Djamila Ribeiro, com os posicionamentos sobre gênero e feminismo negro; Conceição Evaristo, Cuti e Ana Rita Santiago, trazendo reflexões a respeito da literatura de autoria feminina e negra, dentre outros. Ao centrar-se na obra de autoras negras baianas, contemporâneas e desconhecidas, buscou-se uma relação importante, a de pensar, dentro do elemento racial negro, como a autoria constitui-se em meio aos discursos contemporâneos sobre a negritude feminina.