“VEM FREGUÊS!”: Lugares, contextos e relações identitárias na feira livre de Santo Amaro – Recôncavo Baiano

dc.contributor.authorFerreira, Joelma Gomes
dc.date.accessioned2023-03-28T11:58:57Z
dc.date.available2023-03-28T11:58:57Z
dc.date.issued2021-06-21
dc.description.abstractEsta pesquisa, de abordagem qualitativa, inscreve-se no âmbito dos métodos (auto)biográfico e fenomenológico, inspirada na abordagem da Geografia Cultural. Toma-se como a principal fonte de recolha de dados as narrativas das histórias de vida dos sujeitos que desenvolvem a atividade de feirante na feira livre de Santo Amaro, no Recôncavo Baiano, e entrelaçada às atividades da mariscagem, pesca artesanal e da agricultura. Neste sentido, parte-se da seguinte questão norteadora: Quais saberes guardam os sujeitos feirantes que vivenciam relações identitárias na feira livre de Santo Amaro no Recôncavo Baiano? Intentou-se compreender como a feira livre de Santo Amaro se inscreve no cenário composto por diversas identidades, a partir das práticas culturais e relações identitárias narradas por quatro sujeitos que vivenciam, cotidianamente, esse contexto. Dos colaboradores desta pesquisa, dois são oriundos das comunidades que são reconhecidas como comunidades tradicionais remanescentes de quilombos – a saber: Acupe e São Braz –, e os dois são moradores do bairro da Pedra na cidade de Santo Amaro. O recorte teórico construído teve como base as contribuições dos estudos da Geografia Humanista, ancorado no método fenomenológico – o lugar e as suas aplicações – e abordagens da Geografia Cultural, uma vez que esta representa o sistema simbólico, o mesmo composto pela materialidade e imaterialidade culturais, que reverberam saberes e práticas culturais tradicionais. Nesta perspectiva, os dispositivos – observação e entrevista narrativa individual – foram as técnicas utilizadas para conhecer o objeto de estudo e apreender as concepções dos quatro sujeitos colaboradores e as suas relações identitárias. Conforme as narrativas dos feirantes, a feira livre de Santo Amaro, apresenta-se como lugar polissêmico, enquanto espaço livre, popular, herdado, social, cultural e educativo, que possibilita a construção e socialização de saberes e a emersão de conhecimentos diversos e é também concebida como um lugar constituído e construído por pessoas negras. Seu contexto é composto por elementos identitários, crenças, dialetos, memórias, vivências, relações de pertencimento, de afetividade e de experiências visibilizadas pelas práticas (saberes-fazeres) baseadas na coletividade e nos saberes tradicionais dos sujeitos que fazem a feira acontecer cotidianamente.pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/20.500.11896/4202
dc.rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccessen
dc.subjectFeira livre de Santo Amaropt_BR
dc.subjectHistórias de vidapt_BR
dc.subjectLugarpt_BR
dc.subjectPráticas Culturaispt_BR
dc.subjectContextos e Relações identitáriospt_BR
dc.title“VEM FREGUÊS!”: Lugares, contextos e relações identitárias na feira livre de Santo Amaro – Recôncavo Baianopt_BR
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/masterThesispt_BR
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