Campus II - Departamento de Linguística, Literatura e Artes (DLLARTES) - Alagoinhas
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Navegando Campus II - Departamento de Linguística, Literatura e Artes (DLLARTES) - Alagoinhas por Assunto "Clube do livro"
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- ItemClube do livro e letramento literário: a empatia na leitura de obras ficcionais(2022-11-08) Assunção, Wélida Cristina de Souza MunizEste artigo propõe-se a apresentar os resultados de uma pesquisa prática de abordagem quali-quantitativa que busca compreender os efeitos que o compartilhamento da leitura de romances pode gerar na empatia dos leitores no que diz respeito a temáticas como a representação do racismo, da depressão e da violência doméstica. Para a realização da pesquisa foram identificadas as potencialidades das obras para a abordagem dos temas a serem tratados. Uma vez selecionadas, elas foram usadas nas discussões para expandir a temática, tendo como apoio outros tipos de textos tais quais memes, tirinhas e reportagens. Assim, visamos interpretar os dados coletados nos encontros, dando especial atenção à reação dos participantes durante as discussões. Foram três as reuniões do Clube do Livro, duas com alunos do primeiro semestre do curso de Inglês da UNEB Campus II, Alagoinhas, e uma com o Clube do Livro de Alagoinhas. Foram três as obras abordadas, cada uma delas tratando de uma problemática social; O ódio que você semeia (2017), de Angie Thomas fala de racismo, É assim que acaba (2016), de Colleen Hoover trata da violência contra a mulher, e As mil partes do meu coração (2018), de Colleen Hoover aborda a depressão na adolescência. Para a análise e interpretação dos dados usamos como apoio os estudos de Currie (1995); e Goldman (2009) embasando questões de imaginário; Djikic, Oatley e Moldoveanu (2013) e Oatley (2012) que tratam sobre empatia na leitura; e Cosson (2014) que aborda o clube do livro. Oferecendo textos de ficção e não-ficção, pretendeu-se, por meio do letramento literário, que o participante do clube do livro ampliasse a noção do texto ficcional, através de conexões intersubjetivas do que se vive na realidade, sobretudo, pela perspectiva da empatia.